sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Menopausa Sem Medos - Programa Amor sem Limites da SIC Mulher

Sexta-feira, 3 de Dezembro de 2010
'Menopausa Sem Medo!' é o tema do programa de hoje - AMOR SEM LIMITES, SIC Mulher
A menopausa é considerada uma fase do processo da vida das mulheres que marca a transição entre a vida reprodutiva e a vida não reprodutiva, com o fim do período menstrual. Tal como todas as outras fases da nossa vida, tem de ser vivida com toda a energia e sem medos. Assim, e para este programa tão especial convidámos: o Dr. Santinho Martins, Médico Endocrinologista e Sexólogo; a actriz São José Lapa; Lígia Catão, Psicóloga ;e Joana Ávila, Nutricionista.

Não se esqueça: a sexualidade e a vida afectiva são importantes em qualquer fase da nossa vida. Aproveite tudo o que a vida lhe dá e em qualquer idade! E não vale a pena estar sempre a queixar-se porque o marido e os amigos não são analgésicos!


Ligação:
http://sic.sapo.pt/online/video/programas/amor-sem-limites/2010/12/menopausa-sem-medos09-12-2010-16441.htm

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O espaço do sexo feminino no Parto



Se és mulher, vale a pena reflectir sobre isto!

Se estás grávida, reflete sobre isto!

"Ser integramente humana (de corpo e alma como propusera Descartes) ao parto subverte a ordem social, pois uma forma livre de parir permite à mulher estar em contato com o seu feminino mais profundo, o que evidencia o poder de ser mulher. Gemidos e outras manifestações íntimas são reprimidas sistematicamente como se fossem impróprios e, obviamente incomodam e são desautorizados. O parto ainda não é compreendido como um evento sexual da mulher, como um evento pessoal profundo, porém é visto como um evento médico, dominado pelo capital e pela tecnologia, ambos eminentemente masculinos. Por isso dificilmente as mulheres têm oportunidades de expressar sua feminilidade no parto e conseguem fazer valer o seu gozo, unico de ser mulher"
Texto que faz referência ao livro: Parto: uma dimensão do gozo feminino
Texto retirado do artigo científico: "uma reflexão após 23 anos das recomendações da Organizaçao Mundial de Saúde para o Parto.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Poema de Phyllis K. Davis

POR FAVOR TOCA-ME!

Se sou teu bebé, por favor toca-me
Preciso do teu toque de formas que nunca poderás entender.
Não me laves e vistas e me alimentes apenas
Mas embala-me, beija a minha cara e acaricia o meu corpo.
O suave toque da tua mão transmite-me segurança e amor.

Se sou tua criança, por favor toca-me
Mesmo se me afasto ou te resisto.
Persiste, encontra maneiras de conhecer as minhas necessidades,
O teu abraço de boa noite adocica os meus sonhos
O teu toque durante o dia diz-me o que sentes por mim.

Se sou teu adolescente, por favor toca-me
Não penses que por estar a crescer
Eu não preciso de saber que tu ainda gostas de mim
Eu preciso do teu abraço de amor, eu preciso da tua voz suave
Quando o caminho se torna difícil, a criança que há em mim ainda precisa de ti.

Se sou teu amigo, por favor toca-me
Não há como um abraço caloroso, para me dizer que gostas de mim.
Uma mão tranquilizante e amiga quando estou deprimido mostra-me que sou amado
E assegura-me que não estou sozinho.
O teu toque reconfortante pode ser o único que eu recebo.

Se sou teu parceiro sexual, por favor toca-me
Podes pensar que a tua paixão seja suficiente
Mas só teus abraços afastam os meus medos
Preciso do teu toque suave e reconfortante
Para me relembrar que sou amado por ser como sou.

Se sou teu filho crescido, por favor toca-me
Mesmo tendo a minha própria família para abraçar,
Ainda preciso do abraço da Mãe e do Pai quando dói
Como Pai tenho uma visão diferente
Eu aprecio-vos mais.

Se sou teu Pai idoso, por favor toca-me
Da mesma forma que era tocado quando era criança.
Dá-me a mão, senta-te perto de mim, dá-me força
E aquece o meu corpo cansado com o teu aconchego
Mesmo que a minha pele esteja enrugada e gasta,
Gosta de ser acariciada.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sexo Oral

A estimulação oral dos órgãos genitais masculinos é conhecida por fellatio, e a correspondente, para os órgãos genitais femininos, por cunnilingus.

Muitos homens gostam de praticar sexo oral. Contudo, muitos receiam a própria ideia de fazer – consideram que não é normal, ou pura e simplesmente vergonhoso.

Outros evitam-no, pois têm aversão aos odores genitais e às secreções. Neste sentido, se sente incomodado pelo mau cheiro e falta de higiene do sexo, talvez associe as excreções. São duas funções bem distintas.

Quando se excita, os seus órgãos genitais e da(o) sua/seu parceira(o) adquirem o odor característico. Há quem o considere agradável mas também excitante. Alem disso, as secreções sexuais, fluido da vagina e sémen, são inofensivos e praticamente sem sabor.

Para os homens … se não é circuncidado, puxe para trás o prepúcio sempre que lavar o pénis. Caso contrário pode acumular-se, entre a glande e o prepúcio, uma secreção de cheiro forte (smegma).

Informação retirada do livro “A felicidade sexual dos Homens”

Cuidados e ou precauções a ter …

Através do sexo oral podem contrair-se infecções sexualmente transmissíveis, extremamente desagradáveis e a única forma de evitar é utilizar um método de barreira que evite o contacto directo com a vulva e com as secreções vaginais. Informação retirada do livro “Viver o sexo com prazer”.


Segundo Marta Crawford no seu livro “Viver o sexo com prazer” “ O casal pode utilizar uma toalhita de látex (dental dam) ou, na falta, recorrer a um método «caseiro», como por exemplo um preservativo cortado na ponta e depois aberto na vertical, para poder ser colocado sobre a vulva; papel aderente de cozinha, ou uma luva de látex cortada em forma de meia máscara, de forma a evitar o contacto directo da boca com a vulva. No caso de desejar fazer um fellatio ao parceiro, use sempre um preservativo” p.70.


Existem preservativos próprios para o sexo oral, de cores e sabores, e só assim se evita uma infecção sexual transmissível.

domingo, 16 de agosto de 2009

Tertúlias de Sexualidade - Ser mulher - Sexualidade A – Z

Amor – É provavelmente um dos sentimentos mais difíceis de definir.

Afrodisíaco – Substância que tem o efeito de aumentar o desejo sexual.

Beijo – Contacto com os lábios, habitualmente efectuado como forma de expressar afecto, amor ou desejo sexual.

Ciclo de resposta sexual - O modelo do ciclo de resposta sexual é definido através de 4 fases: desejo, excitação, orgasmo e resolução.

Clítoris – Órgão localizado na vulva, acima da abertura exterior da vagina e da uretra, no local em que os grandes lábios e os pequenos lábios se juntam. O que se encontra visível é apenas uma pequena parte, uma vez que se prologa alguns centímetros no interior do corpo da mulher, subdividindo-se em duas ramificações. É considerado o órgão do prazer feminino, ainda que possam existir diferenças consideráveis na sua sensibilidade conforme as mulheres. (ver masturbação)

Climatério - Actualmente, para a Organização Mundial de Saúde advoga que existem as seguintes quatro fases no Climatério: pré-menopausa, definida pela regularidade menstrual durante os últimos 12 meses; perimenopausa, período de tempo que antecede a menopausa, quando não se verifique ainda um período de amenorreia que atinja 12 meses consecutivos. Os ciclos menstruais podem ser irregulares e mais pequenos, podem também, aumentar o número de dias de inter menstruações, caracterizando-se pelo início dos acontecimentos biológicos, endócrinos e psicológicos, que marcam o fim da etapa reprodutiva; menopausa, quando a cessação de menstruações é permanente (só pode estabelecida em retrospectiva, após 12 meses consecutivos de amenorreia), resultado da perda de actividade folicular; e, por último, a pós-menopausa, que se inicia um ano após a amenorreia.

Cunnilingus – Forma de sexo oral que consiste na estimulação da vagina com a boca. O nome advém do cunnus, que significa vulva, e lingus, que significa língua.

Desejo sexual – Primeira fase do ciclo de resposta sexual nos seres humanos e que consta de um sentimento de atracção sexual em relação a alguém. O que provoca o desejo são factores subjectivos, que são variáveis numa mesma pessoa em diferentes momentos e também ao longo da vida. A existência de desejo é depois bastante importante para a manutenção da excitação.

Educação sexual - Consiste na informação adequada sobre a sexualidade humana, ao longo da vida.

Ejaculação feminina – nome que se atribui libertação, na mulher, de um líquido transparente pela uretra durante o orgasmo. A ejaculação feminina parece estar associada ao ponto G, uma vez que é referido que ela costuma ocorrer na sequência da estimulação desta zona da vagina.

Excitação – A excitação é considerada a segunda fase do ciclo de resposta sexual nos seres humanos. É também considerada uma reacção fisiológica ao desejo e a atracção física por outra pessoa.

Erotismo – É o conjunto de expressões culturais e artísticas humanas referentes ao sexo.

Fantasia – Acto de imaginar objectos, símbolos ou comportamentos que não estão presentes na realidade, nesse momento. Considera-se fantasias sexuais aquelas que se relacionam com pensamento e imagens que provocam excitação sexual. As fantasias têm um importante papel, na vida sexual de muitos indivíduos, que as podem utilizar para se excitarem, para obter prazer, bem como para conseguirem atingir o orgasmo em relações sexuais ou na masturbação.

Feromonas - Substâncias químicas, produzidas pelo corpo dos humanos e também de outro primatas, que se acredita estar associada aos fenómenos da excitação sexual e do reconhecimento dos bebés pelos seus progenitores.

Glândulas de Bartholin – são duas glândulas, que se localizam nas paredes vaginais, cuja função é a lubrificação do canal vaginal durante a excitação sexual.

Grandes lábios – Parte de pregas de pele, semelhantes a dois lábios, que circundam outras duas pregas de pele mais pequenas, designadas por pequenos lábios, e ainda o clítoris, a uretra e a entrada da vagina. Em muitas mulheres crescem pelos nestas duas saliências. Os grandes, tal como os pequenos lábios, têm uma função de proteger a zona da vulva, que fica entre eles.

Higiene Sexual – Procedimentos e cuidados que visa manter a saúde ao nível do aparelho e funções sexuais uma das áreas fundamentais na higiene sexual é a da prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Na mulher, a higiene sexual passa necessariamente pela lavagem da vagina e das secreções naturais, como é o caso do muco cervical.

Intimidade - A intimidade é um conceito abrangente, complexo e controverso. A intimidade é fundamental para o equilíbrio psicológico e social da pessoa.

Kama sutra - É uma espécie de manual do sexo, neste manual você irá encontrar diversas posições para sentir e dar prazer. O livro enfatiza o amor e engloba os cinco sentidos; audição, paladar, olfacto, tacto e visão, alem da alma e da mente.

Lubrificação feminina - A lubrificação vaginal é produção natural de um líquido
lubrificante na vulva e no canal vaginal, que reduz a fricção durante o acto sexual. A lubrificação ocorre depois do desejo sexual, e está associada a excitação sexual. A composição é muito parecida com a do plasma sanguíneo, sendo a água o principal componente. Na lubrificação pode haver variações na sua consistência, textura, cor, odor, dependendo da excitação sexual, época do ciclo menstrual, presença de uma infecção e da dieta da mulher. Em diferentes fases da vida mulher a lubrificação alterar-se, época do ciclo menstrual, na gravidez, na lactação, na menopausa. Pode ser alterar também devido a condições médicas tais como certas doenças (exemplo: presença de infecção vaginal, diabetes) ou medicação podem alterar a lubrificação natural. Quando ocorre secura vaginal é uma das circunstâncias em que o lubrificante pode auxiliar para não desenvolver uma dispareunia (dor no acto sexual).
Lubrificante – Liquido viscoso que serve para auxiliar a penetração bem como a masturbação. Um Lubrificante deve ser aplicado na vulva, clítoris e na abertura vaginal e/ou também no pénis podendo desta forma diminuir desconforto ou dor. A mulher pode usar um lubrificante nas seguintes situações: masturbação, masturbação com brinquedos sexuais (indispensável) e no acto sexual com o(a) parceiro(a). Os lubrificantes íntimos possuem uma consistência certa para uma boa masturbação com qualquer técnica e velocidade. E são fáceis de limpar. Quando a lubrificação natural é insuficiente, a actividade sexual pode ser incómoda ou dolorosa. O lubrificante são concebidos para dar prazer de imediato, mas a longo prazo aumenta a satisfação sexual e a intimidade do casal. A utilização de um lubrificante no sexo anal é essencial, uma vez que esta zona não se produz lubrificação própria. Quanto mais esta zona estiver lubrificada, mais fácil será estimular, relaxar e permitir a penetração. A necessidade da criação de lubrificantes íntimos foi devido inadequada de champô e tipo de gel que provocam alergias e prurido (comichão). Lubrificante Natural - Saliva

Masturbação – Prática que consiste na estimulação do corpo tendo como objectivo a obtenção de prazer sexual. Na mulher, umas das formas mais é a estimulação do clítoris com os dedos ou com um objecto, como por exemplo vibrador.

Menstruação - Perda de sangue por via vaginal que ocorre nas mulheres a partir da puberdade e que esta directamente relacionada com o ciclo menstrual que é regulado por hormonas produzidas pelo corpo.

Menopausa - cessação definitiva da menstruação

Orgasmo – Sensação intensa de prazer que é acompanhada por uma série de reacções fisiológicas e que ocorrem habitualmente com o culminar de experiência sexual, seja durante uma relação sexual seja durante a masturbação.

Paixão – Atracção amorosa e sexual muito intensa, que é habitual, nas fases iniciais das relações afectivas.

Prazer – Sentimento subjectivo de satisfação ou de alegria.

Sexualidade - A sexualidade é um aspecto central do ser humano, que acompanha toda a vida e que envolve o sexo, a identidade, os papéis de género, a orientação sexual, o erotismo, o prazer, a intimidade e a reprodução. A sexualidade é vivida e expressa em pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas, papéis e relações. Se sexualidade pode incluir todas estas dimensões, nem sempre todas elas são experienciadas ou expressas. A sexualidade é influenciada pela interacção dos factores biológicos, psicológicos, sociais, económicos, políticos, culturais, éticos, legais, históricos, religiosos e espirituais.

Saúde Sexual – é definida pela Organização Mundial de Saúde por experiência de um processo progressivo de bem-estar físico, psicológico e sócio-cultural relacionado com a sexualidade.

Vagina – Principal órgão sexual feminino que consta de um canal cuja abertura fica sensivelmente no centro da vulva e que se estende até ao colo do útero, fazendo, desta forma, a ligação entre os órgãos externos e internos do aparelho reprodutor das mulheres.

Vibrador – Objecto de forma cilíndrica que permite vibrar, tem como objectivo estimulação sexual, nomeadamente na introdução na vagina ou no ânus. Pode ser utilizado como auxiliar de masturbação ou por um casal como forma de explorar em conjunto o prazer sexual.

Vulva – zona exterior ou visível do aparelho genital feminino, ou seja, ao conjunto dos seguintes órgãos: monte-de-vénus, grandes lábios, pequenos lábios, clítoris, glândulas de Bartholin, e orifícios da vagina e da uretra.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Lubrificação feminina




A lubrificação vaginal é produção natural de um líquido lubrificante na vulva e no canal vaginal, que reduz a fricção durante o acto sexual.
A lubrificação ocorre depois do desejo sexual, e está associada a excitação sexual.

A composição da lubrificação feminina
A composição é muito parecida com a do plasma sanguíneo, sendo a água o principal componente.
Na lubrificação pode haver variações na sua consistência, textura, cor, odor, dependendo da excitação sexual, época do ciclo menstrual, presença de uma infecção e da dieta da mulher.

Fisiologia
As glândulas de Bartholin são duas glândulas, que se localizam nas paredes vaginais, cuja função é a lubrificação do canal vaginal durante a excitação sexual.



O que altera nos dias de hoje a lubrificação feminina
Em diferentes fases da vida mulher a lubrificação alterar-se, época do ciclo menstrual, na gravidez, na lactação, na menopausa.
Pode ser alterar também devido a condições médicas tais como certas doenças (exemplo: presença de infecção vaginal, diabetes) ou medicação podem alterar a lubrificação natural.
Quando ocorre secura vaginal é uma das circunstâncias em que o lubrificante pode auxiliar para não desenvolver uma dispareunia (dor no acto sexual).

O papel do Lubrificante na vida de uma mulher

Onde colocar no corpo
Um Lubrificante deve ser aplicado na vulva, clítoris e na abertura vaginal e/ou também no pénis podendo desta forma diminuir desconforto ou dor.

Quando utilizar
A mulher pode usar um lubrificante nas seguintes situações: masturbação, masturbação com brinquedos sexuais (indispensável) e no acto sexual com o(a) parceiro(a).
Os lubrificantes íntimos possuem uma consistência certa para uma boa masturbação com qualquer técnica e velocidade. E são fáceis de limpar.

O porque da sua utilização?
Quando a lubrificação natural é insuficiente, a actividade sexual pode ser incómoda ou dolorosa.

Benefícios dos lubrificantes: O lubrificante são concebidos para dar prazer de imediato, mas a longo prazo aumenta a satisfação sexual e a intimidade do casal.

Sexo Anal e lubrificação
A utilização de um lubrificante no sexo anal é essencial, uma vez que esta zona não se produz lubrificação própria. Quanto mais esta zona estiver lubrificada, mais fácil será estimular, relaxar e permitir a penetração.

Informação Importante
A necessidade da criação de lubrificantes íntimos foi devido ao uso inadequado de produtos que provocam alergias e prurido.


Tipos de Lubrificantes

Lubrificante Natural - Saliva

TRIGG LABORATORIES, INC. WET – um exemplo de lubrificantes

Efeito natural
Efeito Calor
Efeito refrescante
Efeito com sabor

Existem lubrificantes com diversas especificidades procurem o que mais se adequa a si!

domingo, 19 de outubro de 2008

Meia Idade

É como se houvesse dois espelhos à minha frente, dispostos em ângulo. Vejo uma parte de mim mesma na minha mãe que envelhece, e parte dela em mim. No outro espelho, vejo parte de mim na minha filha
(Neurarten & Datan, n.d., as cited in Gleitman, 1986, p. 718).

A meia – idade ou idade adulta intermédia ocorre entre os 40 até aos 60-65 anos e é nesta faixa etária, que ocorre o climatério feminino/menopausa.

Desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial da mulher na meia-idade: ocorrem mudanças.

Desenvolvimento físico
Na meia-idade ocorrem mudanças físicas, ao nível do funcionamento sensorial e psicomotor, ao nível do funcionamento sexual e do aparelho reprodutor.

Desenvolvimento cognitivo
Na meia-idade, a inteligência fluida, entendida como a capacidade para processar activamente novas informações, diminui. No entanto, a inteligência cristalizada, que é a capacidade para lembrar e usar informações adquiridas, que depende do uso de informações armazenadas durante a vida, aumenta, durante e após esta etapa. A capacidade de resolver problemas práticos é considerada boa e pode atingir o seu apogeu nesta etapa do ciclo vital; já a capacidade para resolver problemas novos, não familiares, diminui (Papalia et al., 2000).

Desenvolvimento psicossocial
Nos finais do século XX, Hoffman, Paris e Hall (1994) referem que existiram mudanças sociais que se reflectiram numa mudança de papéis, sobretudo para a mulher. Esta deixou de ter o papel de dona de casa e passou a trabalhar, surgindo assim um maior interesse pela carreira, relegando o papel da família, mãe, para segundo plano.

Relativamente ao trabalho, os adultos na meia-idade, voltam a estudar para aperfeiçoar os seus conhecimentos, com o objectivo de efectuar uma mudança na carreira que estão a construir (Papalia et al., 2000).

Por outro lado, ao nível das relações familiares, com o protelar do casamento e da maternidade/paternidade, o casal de meia-idade, passa a ter filhos crianças, adolescente e adultos, que outrora só os teria adultos no processo de saída de casa. Com os filhos adultos e em processo de saída de casa, o casal de meia-idade pode vivenciar, o síndrome do ninho vazio ou período pós-paternidade (Lippert, 1997) e ainda vivenciar o síndrome da porta giratória (Papalia et al., 2000).
À luz da perspectiva sistémica e considerando o ciclo vital da família, Relvas (1996) salienta que a meia-idade é considerada a geração do meio, designada metaforicamente pela geração sanduíche, ou seja, é a geração que se encontra entre as exigências e necessidades dos filhos, assim como dos pais, que estão a envelhecer.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Sexualidade

A sexualidade é um aspecto central do ser humano, que o acompanha em toda a sua vida e que envolve o sexo, a identidade, os papéis de género, a orientação sexual, o erotismo, o prazer, a intimidade e a reprodução. A sexualidade é vivida e expressa em pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas, papéis e relações. Se sexualidade pode incluir todas estas dimensões, nem sempre todas elas são experienciadas ou expressas. A sexualidade é influenciada pela interacção dos factores biológicos, psicológicos, sociais, económicos, políticos, culturais, éticos, legais, históricos, religiosos e espirituais (WHO, 2004).

18 de Outubro Dia Mundial da Menopausa




Viva melhor a sua menopausa!


Apoio Psicológico na menopausa

Consultório
Centro de Estudos de Infertitilidade e Esterilidade
Rua D. Manuel II, 51b (CristalPark) 4050-345 Porto
Telef: 22 606021 60